CASARÕES QUE ENCANTAM E GUARDAM HISTÓRIA
Rua João Machado (Matéria de Lidiane Gonçalves)
Escrita para o Jornal A União, Pg. 14 - Edição 181 de 01 de Setembro de 2013
Com 428 anos de história, João Pessoa, que já foi Filipeia de Nossa Senhora das Neves e Parahyba, é conhecida também pelos seus belos casarões históricos do centro da cidade e da Rua das Trincheiras, onde casarões imponentes, com uma arquitetura deslumbrande encantam aos pessoenses e aos turistas. No entanto, outra rua, com casarões ainda mais imponentes e seus jardins fascinantes, ajudou a mudar a história da cidade. A abertura da Avenida João Machado na década de 1920 modernizou a cidade e apresentou a capital da cidade parte do poderio e riqueza dos usineiros da paraíba.
Antes, casarões com fachadas rentes às calçadas e quase ou colados um no outro era o que se via na cidade. A partir da Avenida João Machado começou-se a construir casarões com recuos para jardins, espaço para os carros, área de lazer. Os tempos eram outros e modernizados. No estudo as transformações do uso do solo da avenida João Machado em João Pessoa-PB, de Maria Simone Moraes, Doralice Maia e Maria Berthilde Filha, as estudiosas dizem que a rua foi aberta semelhante a um boulevard , na década de 10, representando assim a primeira tentativa de modernização do espaço urbano da cidade que naquela época ainda se chamava Parahyba.
A Avenida João Machado foi o eixo de expansão da cidade em direção ao Sul. Ela abrigava, nas primeiras décadas, os casarões dos usineiros e grandes produtores rurais. Um grande orfanato e uma escola, que foram construídos tão imponentes quanto os casarões, também se fizeram presentes desde os primeiros anos de abertura da via. Os comerciantes da cidade, que antes moravam em sobrados, onde o comércio ficava no andar térreo e suas residências no primeiro andar, também começaram a se mudar para a João Machado, em busca de sossego.
Os suntuosos casarões ainda existentes são representantes do processo de ocupação e glamorização da avenida. Hoje, o sossegado boulevard é uma artéria comercial. Poucas residências resistem e as que resistem não são casarões suntuosos, algumas são casa com algumas décadas e com história, outras são residências comuns, sem o glamour ainda visto nos casarões que lá ainda estão.
Os casarões são ocupados hoje por prédios públicos, como a 1ª Região de Ensino e o Iphaep, escritórios de advocacia, clínicas e hospitais. O prédio do Orfanato Dom Eurico resistente ao tempo como um dos mais belos prédios da cidade. Onde hoje é o Hospital São Vicente foi o instituto de Proteção a Infância.
Rua João Machado (Matéria de Lidiane Gonçalves)
Escrita para o Jornal A União, Pg. 14 - Edição 181 de 01 de Setembro de 2013
Com 428 anos de história, João Pessoa, que já foi Filipeia de Nossa Senhora das Neves e Parahyba, é conhecida também pelos seus belos casarões históricos do centro da cidade e da Rua das Trincheiras, onde casarões imponentes, com uma arquitetura deslumbrande encantam aos pessoenses e aos turistas. No entanto, outra rua, com casarões ainda mais imponentes e seus jardins fascinantes, ajudou a mudar a história da cidade. A abertura da Avenida João Machado na década de 1920 modernizou a cidade e apresentou a capital da cidade parte do poderio e riqueza dos usineiros da paraíba.
Antes, casarões com fachadas rentes às calçadas e quase ou colados um no outro era o que se via na cidade. A partir da Avenida João Machado começou-se a construir casarões com recuos para jardins, espaço para os carros, área de lazer. Os tempos eram outros e modernizados. No estudo as transformações do uso do solo da avenida João Machado em João Pessoa-PB, de Maria Simone Moraes, Doralice Maia e Maria Berthilde Filha, as estudiosas dizem que a rua foi aberta semelhante a um boulevard , na década de 10, representando assim a primeira tentativa de modernização do espaço urbano da cidade que naquela época ainda se chamava Parahyba.
A Avenida João Machado foi o eixo de expansão da cidade em direção ao Sul. Ela abrigava, nas primeiras décadas, os casarões dos usineiros e grandes produtores rurais. Um grande orfanato e uma escola, que foram construídos tão imponentes quanto os casarões, também se fizeram presentes desde os primeiros anos de abertura da via. Os comerciantes da cidade, que antes moravam em sobrados, onde o comércio ficava no andar térreo e suas residências no primeiro andar, também começaram a se mudar para a João Machado, em busca de sossego.
Os suntuosos casarões ainda existentes são representantes do processo de ocupação e glamorização da avenida. Hoje, o sossegado boulevard é uma artéria comercial. Poucas residências resistem e as que resistem não são casarões suntuosos, algumas são casa com algumas décadas e com história, outras são residências comuns, sem o glamour ainda visto nos casarões que lá ainda estão.
Os casarões são ocupados hoje por prédios públicos, como a 1ª Região de Ensino e o Iphaep, escritórios de advocacia, clínicas e hospitais. O prédio do Orfanato Dom Eurico resistente ao tempo como um dos mais belos prédios da cidade. Onde hoje é o Hospital São Vicente foi o instituto de Proteção a Infância.
O MODERNO
Os casarões, hoje considerados antigos, muitos tombados pelo Patrimônio Histórico, eram o que de mais moderno existia na época. Dizia-se que eles eram arejados, o que proporcionava saúde e higiene. Hoje, esses mesmos casarões estão na mesma rua de construções tão imponentes para os dias atuais, quanto eles foram para o ínicio do século XX. Agora, no século XXI, dois prédios do judiciário, o Fórum Cívil Desembargador Mário Moacyr Porto e o Fórum Criminal Osvaldo Trigueiro Albuquerque Melo fazem o contraste do antigo e o moderno.
A pessoa que resolver caminhar pela Avenida João Machado e olhar para os lados, poderá ter um passeio pela história da arquitetura, pois a avenida que surgiu para modernizar a cidade, também se modernizou.
Alguns dos casarões antigos ainda são tão belos quanto na época que eram habitados, quanto na época que as famílias davam vida aos prédios. Outros, vítimas do abandono, teimam em resistir ao tempo, mesmo sem nenhum cuidado, mesmo sem vida habitando neles.


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